novembro 05, 2012

Libertando

As vezes eu coloco aquelas velhas musicas cafonas que me lembra nós dois, e dá para acreditar que eu consigo rir? Não, não é mesmo? Você acha que eu ainda morro por você. Sabe, eu não imagino que eu superaria tão rápido, mas afinal você escolheu ser só mais um canalha, não foi mesmo? Dentre TANTAS  coisas que você poderia ser para mim... Eu nunca escrevi um único texto para você, depois de toda a palhaçada que você fez, mas hoje eu consigo, sem nenhum medo de todo aquele sentimento me invadir. Lembra como eramos? Você me tirou palavras que eu nem sabia que conseguiria pronunciar para alguém. Você foi meu conto de fadas, meu príncipe, a minha crença de felizes para sempre, meu livro cheio de altos e baixos, meu filme estilo Disney. Sonhávamos com filhos (até nomeamos eles, se lembra?), planejávamos nosso casamento, decorávamos nossa casa... Não tinha uma pessoa que olhava para nós e não achava que iriamos casar ou coisas do gênero, até as pessoas que não acreditavam em você, as espertas. Até elas você conseguiu enganar. Se não fosse trágico seria cômico. Você escreveu músicas falando do seu amor eterno e me pedindo para esperar você, enquanto você tava por ai, se declarando para outras garotas. Ai, que situação deplorável, mas mais deplorável ainda é você, que mesmo com a idade que tem não descobriu até hoje o que é ser homem. Eu jurava que você tinha mudado, afinal, você era meu melhor amigo. Ou será que eu posso dizer isso? Não, não posso. Você FINGIA ser meu melhor amigo, porque suponho eu que amigos se preocupem um com o outro, e a única preocupação que ocupava a sua mente era seu bem-estar. Patético, não? Vou terminar o meu texto dizendo que este é o último, porque não vale apena escrever sobre você, você não merece nem as minhas palavras de baixo calão. Acho que esse texto foi para me libertar, libertar de tudo o que eu suportei, senti. É, nada como uma boa despedida, portanto: tchau.

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